Alterações congênitas da mão
Alterações congênitas da mão. O que são?
Alterações congênitas são variações da normalidade ou deformidades diagnosticadas no nascimento. Elas podem ser isoladas, quando restritas a um local específico, ou podem estar associadas a outras anormalidades sistêmicas ou a síndromes.
“Imperfeições ao nascimento” ou alterações congênitas são relativamente comuns, sendo a grande maioria sem gravidade ou até imperceptíveis, consideradas características pessoais como a cor da pele, o peso ou a altura. Mesmo assim muitas vezes a aparência estética pode causar impacto negativo, tanto para a criança quanto para os pais.
A realização de ecografias durante a gravidez permite o diagnóstico precoce de várias alterações congênitas. Os resultados, porém, devem ser analisados com cautela, já que algumas vezes a alteração pode não ser tão grave quanto parece e em outras, mesmo com exames normais, a criança nasce com alterações.
Quais são as causas?
Na grande maioria das vezes as alterações congênitas nas mãos ocorrem de forma esporádica, não tendo causa definida, sem que se descubra porque, quando ou onde aconteceu o problema. Menos comumente podem ser causadas por fatores genéticos (síndromes familiares) ou fatores ambientais, como exposição a substâncias teratogênicas, tais como radiação, medicamentos, drogas ou álcool. Algumas alterações congênitas com causa genética podem pular várias gerações até aparecer novamente.
São inúmeras as causas para o aparecimento das alterações congênitas das mãos, sendo algumas conhecidas e outras não. O desenvolvimento do feto ocorre a partir da união do óvulo com o espermatozóide e envolve milhares de etapas. Em cada uma delas pode haver algum erro que pode causar alterações. Mas a natureza é sábia. A grande maioria das malformações graves e que ocorrem no início da gestação provocam aborto espontâneo, sem que as mães sequer fiquem sabendo que estavam grávidas. Porém, nas alterações moderadas que acontecem a partir da quarta semana de gestação, o feto se desenvolve normalmente.
As mãos começam a se formar entre a quarta e a oitava semana de gestação. Nessa fase inicial muitas vezes a mãe nem sabe que está grávida, aumentando assim o risco de exposição a substâncias prejudiciais. No mesmo período de formação da mão outros órgãos e sistemas também se desenvolvem. Por isso, na consulta inicial com o pediatra, sempre que haja uma alteração congênita na mão, deve ser feito um rastreamento para outras malformações, como cardíacas, hepáticas, reais e intestinais.
Quais são as alterações congênitas mais comuns na mão?
Anomalias congênitas ocorrem em até 2% de todos os nascimentos. Destes, aproximadamente 10% ocorrem nos membros superiores, principalmente nas mãos. Estudos exatos quanto a incidência das malformações congênitas das mãos são difíceis de ser realizados devido a grande frequência de alterações leves, que não trazem prejuízo funcional e, por consequência, não levam a procura de auxílio médico.
Os grandes centros mundiais que tratam de alterações congênitas das mãos mostram que a patologia mais frequente é a sindactilia (dedos unidos), seguida pela polidactilia (dedos a mais).
Deve-se enfatizar que a incidência das alterações varia entre as diferentes regiões do mundo e entre as raças. Populações de pele clara tem uma incidência maior sindactilia, enquanto os negros tem uma maior chance de ter polidactilia do quinto dedo. Já entre os asiáticos existe uma incidência maior de polidactilia do polegar.
Quais são as orientações iniciais?
Algumas das anomalias da mão são tão infrequentes que parece lógico que sejam tratadas por centros médicos de referência. No entanto, na maioria dos países, como no Brasil, não existe uma rede assistencial especializada que evite que muitas dessas patologias sejam tratadas por médicos sem a experiência necessária. Em muitas ocasiões, considera-se que o tratamento das deformidades congênitas da mão é simples e banal, e a sua real dificuldade somente se torna aparente com o resultado desastroso do tratamento.
Quando o diagnóstico é feito ao nascimento, ocorre um conflito no casal que, na maioria das vezes, tem dificuldade de aceitar a malformação e de se desfazer da imagem do “filho normal” tão esperado. Nesse ambiente de angústia e tristeza pode surgir um sentimento de culpa. Nessa fase inicial é essencial o apoio psicológico.
Uma das partes mais importantes do tratamento inicial das deformidades congênitas da mão é a conversa com os pais. A resposta inicial é um misto de emoções: culpa, raiva e pena são sentimentos que se seguem após o diagnóstico de alteração congênita. A primeira abordagem a ser dada é que muitas alterações congênitas não são doenças e sim variações da normalidade e que não afetam a função. É comum observarmos, devido ao sentimento de culpa e desinformação, uma rápida procura por médicos, solicitando uma correção cirúrgica definitiva. Nessa fase inicial, os pais tem pressa e aceitam qualquer opção de tratamento para que “a mão fique normal” o mais rápido possível.
Deve-se ter em mente que a criança que nasce com uma alteração congênita desconhece a sua alteração e vive com a sua incapacidade normalmente. Só em torno dos 2 ou 3 anos é que a criança, observando os outros, se dará conta da alteração. Nesse momento a aceitação da criança depende do entorno da família. Aquelas com famílias com boa estrutura darão pouca importância e saberão muito bem se defender das adversidades. O que se observa é que as dificuldades psicológicas vividas pelas crianças não tem relação com a gravidade da patologia e sim como a maneira pela qual ela foi preparada para lidar com aquilo. Numa idade precoce, a família não deve dar explicações complexas para tirar as dúvidas da criança. Deve dar apoio e dizer-lhe simplesmente que ela nasceu assim. Com o tempo as respostas surgirão naturalmente. Também não se deve criar falsas expectativas de melhora com o crescimento.
É importante preparar a criança e a família para o ingresso escolar, onde certamente ela será motivo de curiosidade e perguntas. É necessário preparar também os professores para que ajam de maneira natural, evitando o protecionismo e não expondo a criança a atividades que ela possa ter dificuldade de realizar. O convívio com crianças da mesma idade desde um período precoce faz com que os colegas se acostumem às diferenças e as aceitem numa convivência normal, sem o risco de brincadeiras desagradáveis (bulling).
Como se nomeiam e classificam as alterações congênitas da mão?
Os nomes das deformidades congênitas das mãos são derivados de palavras gregas. Por exemplo, unem-se dois termos como “poli”, que significa vários, e “dactylo”, que significa dedo, e temos, polidactilia que significa mão com vários dedos. Da mesma forma temos sindactilia que significa dedos unidos ou grudados, ou macrodactilia que significa dedos grandes.
Devido a grande variedade de alterações congênitas da mão sempre houve a tentativa de classificar as lesões de uma maneira lógica e prática. A classificação deve ser o pilar básico para o diagnóstico, prognóstico (gravidade) e terapêutica (tratamento).
Existem várias classificações de deformidades congênitas dos membros superiores. A mais conhecida e utilizada é a da IFSSH (International Federation of Societies for Surgery of the Hand). Ela se baseia na fase embrionária em que ocorre o defeito e é uma modificação da classificação de Swanson, de 1976, e vem sendo alterada à medida que o conhecimento sobre as patologias aumenta.
A IFSSH dividiu as alterações congênitas da mão em 7 tipos. Apesar de contemplar a maioria das lesões, algumas anomalias são difíceis de enquadrar em qualquer classificação. Estima-se que até 10% dos pacientes fiquem sem uma classificação definitiva.
1. Falha de formação (ou no desenvolvimento de partes): Ocorre quando há uma parada na formação de toda uma porção do membro.
São divididas em falhas de formação transversal, intercalar e longitudinal. As transversais são as amputações congênitas, que podem ocorrer no braço, antebraço, punho e mão. Já as intercalares, também chamadas de focomelia, ocorrem quando há falta de um segmento completo do membro, podendo a mão estar fixada diretamente na axila.
As falhas longitudinais podem afetar a porção central da mão, causando a mão fendida, a porção externa da mão, dando origem a Mão Torta Radial (onde a mão fica em uma grande angulação para o lado radial) e a porção interna, gerando a Mão Torta Ulnar.
2. Falha de diferenciação (ou separação de partes): Nessa categoria entram as alterações onde não há uma correta divisão dos segmentos. Isso pode ocorrer em qualquer tecido ou profundidade, podendo afetar pele, osso e tendão. Quando afeta apenas as partes moles gera o exemplo mais comum dessa categoria, a Sindactilia.
A Sindactilia é um defeito congênito no qual dois ou mais dedos permanecem unidos após o nascimento. Durante a formação da mão, os dedos se formam unidos, ocorrendo a separação entre a 6a e 8a semana de gravidez. Na sindactilia ocorre uma falha nessa separação dos dedos. É relativamente comum quando comparada a outras alterações congênitas na mão. Ocorre em um a cada 2500 nascimentos. Geralmente ocorre como uma alteração isolada, não apresentando outras malformações. É mais comum ser bilateral, simétrico e em meninos. Ocorre mais entre os terceiro e quarto dedos, possivelmente por serem os últimos a se separarem e por apresentar tamanhos semelhantes, motivo pelo qual a sindactilia mais rara ocorre entre o polegar e o indicador. Em quase metade dos pacientes existe algum tipo de transmissão genética na família.
A sindactilia é dividida em completa (quando atinge todo o dedo) e incompleta (não atinge todo o dedo), e em simples (quando a união é só de pele) ou complexa (fusão dos ossos, tendões e unha). Existem inúmeras técnicas cirúrgicas para a correção da sindactilia e, apesar de parecer banal, a cirurgia de separação dos dedos é bem complexa. Primeiramente porque após a divisão dos dedos ocorre falta de pele, sendo necessário o uso de enxerto em quase todos os pacientes, e também porque se deve priorizar a reconstrução do espaço interdigital, já que ele permite a perfeita mobilidade e função dos dedos e impede a recidiva da deformidade.
Outro exemplo de falha de diferenciação ocorre nas fusões ósseas (Sinostose). Os locais comumente afetados são os ossos do cotovelo (principalmente a porção superior do rádio e ulna, bloqueando a rotação do antebraço) e os ossos do carpo (causando pouca repercussão funcional).
3. Duplicação de partes: Nessa categoria ocorre a divisão de um ou mais segmentos. Estudos recentes mostram que não ocorre uma duplicação verdadeira e sim uma divisão do segmento original. Pode ocorrer em diferentes níveis. Em raríssimos casos pode ocorrer a duplicação de toda a mão. Mais comumente atinge o polegar ou o dedo mínimo, e com menos frequência acontece nos dedos centrais.
Na raça branca ocorre mais no lado do polegar e nos negros mais na borda do dedo mínimo. A duplicação também varia de pequenos dedos atrofiados e sem estrutura óssea, até dedos bem formados, com articulações e mobilidade.
4. Hipoplasia: Nessa categoria se enquadram os casos onde há uma falta de crescimento e desenvolvimento normal das partes. A hipoplasia pode ser observada nos dedos ou até em um segmento inteiro do membro. O local mais típico desse tipo de defomidade é o polegar. Ocorre uma falha no crescimento de todas as estruturas que compõem o dedo (osso, tendão, músculos, ligamentos). Devido à importância do polegar, a hipoplasia é bem estudada e a sua reparação essencial para a função da mão. Ela é dividida em 5 graus de gravidade, definindo assim o tipo de tratamento em cada caso.
5. Gigantismo: Também chamada de Macrodactilia, essa categoria é o contrário da hipoplasia. Nela um segmento ou parte do membro teve um crescimento maior e mais acelerado que o normal. É uma alteração rara e na grande maioria das vezes não se sabe a causa. O hipercrescimento afeta todos os tecidos, inclusive os ossos. O tratamento é difícil e desafiador. Geralmente são necessárias várias cirurgias. Em casos catastróficos está indicada a amputação.
6. Bandas de constrição congênita: Também conhecida como Síndrome dos Anéis de Constrição Congênita ou Doença de Streeter. A teoria mais aceita é a extrínseca, onde as lesões são atribuídas ao estrangulamento de um segmento pelas membranas amnióticas que recobrem o feto. As lesões são decorrentes de um sofrimento vascular causado por compressão, podendo ter vários graus de gravidade. Dependendo da profundidade da compressão podem causar desde simples pregas na pele, com ou sem edema na porção distal, atrofias ou sindactilias com fusões ósseas, ou até amputações intra-uterinas.
O tratamento é feito com a ressecção e liberação das áreas de compressão. Também podem ser necessários enxertos de pele e até alongamentos ósseos.
7. Anomalias generalizadas: Nesse grupo se incluem as anomalias complexas, como acondroplasia, artrogripose, síndromes e osteocondromatose. Também quando a alteração não se enquadra em nenhuma dos outros subtipos, ela será classificada como tipo 7.
Quais as regras no tratamento?
As deformidades congênitas variam de alterações leves, como diminuição do tamanho, até alterações severas, como amputações de partes ou até de todo o membro.
Em alguns casos não é necessário tratamento formal, são deformidades leves e sem diminuição da função da mão. Em crianças maiores que já se adaptaram à deformidade não está indicado qualquer tratamento. Para esses pacientes a consulta é feita para esclarecimentos sobre a patologia e orientações quanto à causa e hereditariedade.
Nas deformidades congênitas da mão, sabe-se que o resultado do tratamento depende mais do grau de expectativa dos pais do que da melhora funcional após a cirurgia. É muito importante expor aos pais que mesmo com a cirurgia mais moderna e especializada, a mão nunca será normal. O tratamento é um auxílio, tanto para a função, quanto para a estética. É comum observar os pais se empenharem ao máximo no tratamento, num misto de dedicação e sentimento de culpa.
Após a primeira consulta, na maioria das vezes o cirurgião de mão encaminha a mãe e o bebê para uma avaliação com o médico geneticista. Isso ajuda a definir o diagnóstico definitivo e também a planejar o tratamento. Além disso, os pais sempre querem saber do risco da patologia ocorrer num próximo filho ou nos netos.
Deformidades graves, principalmente quando afetam as duas mãos, são debilitantes. Nesses casos é importante consultar o mais cedo possível um especialista em cirurgia de mão para que possa ser traçado o plano do tratamento. Mesmo que não haja indicação de correção cirúrgica imediata, existem diferentes formas de auxílio, como o uso de órteses e terapia ocupacional.
Quando se indica cirurgia?
O tipo de tratamento deve levar em conta a idade da criança, a gravidade das deformidades e o estado geral de saúde. Pode ser indicada inicialmente fisioterapia e reabilitação com alongamentos e manipulações, também podem ser indicados o uso de órteses e talas para a correção de deformidades, uso de próteses e também cirurgias reconstrutivas, onde as técnicas variam de acordo com a patologia.
O tratamento das deformidades severas é um desafio. Nessa situação, é importante encaminhar a criança de maneira precoce a um especialista em cirurgia de mão. Só ele poderá informar aos pais a gravidade da lesão, o objetivo e a expectativa do tratamento. É importante salientar que, na maioria das vezes, é impossível a reconstrução completa, porém a criança apresenta uma surpreendente adaptação funcional.
Muitos aspectos devem ser analisados quando definimos o período correto para a correção cirúrgica. Como regra geral, quando há indicação cirúrgica, prefere-se fazê-la entre os 12 e 24 meses de idade. Nos casos em que há alteração vascular ou quando há grande progressão da deformidade com o crescimento, realiza-se a correção antes de um ano de idade.
Um conceito que está sendo muito explorado na atualidade, principalmente pelos médicos que defendem cirurgias mais precoces, é a plasticidade neuronal. O desenvolvimento neurológico na criança começa dentro do útero e ocorre de forma acelerado na primeira infância. Essa fase é considerada essencial para o desenvolvimento das capacidades e habilidades. Esse poder que o cérebro tem numa fase inicial de se adaptar ao meio e de aprender de forma mais acelerada é o que chamamos de plasticidade neuronal. Após esse período há uma alteração da imagem da mão no cérebro que é difícil de ser modificada.
Outros fatores também podem influenciar na escolha da correção rápida da deformidade.
A correção em crianças pequenas faz com que o potencial de crescimento seja maior, auxiliando na correção de pequenas alterações que possam existir. O rápido alívio da angústia familiar também deve ser levado em conta, e o pouco uso das mãos numa fase inicial da vida faz com que a imobilização seja bem tolerada em crianças pequenas.
Já os autores que indicam uma correção mais tardia, após os dois anos de idade, explicam que há um maior desenvolvimento dos pulmões, diminuindo o risco de complicações com a anestesia. O tamanho da mão também é maior, já que antes de um ano as estruturas anatômicas da mão são delicadas e pequenas, tornando difícil a reconstrução. Isso aumenta o índice de insucessos e de retorno da deformidade.
Numa fase mais tardia, também temos como ponto positivo a ajuda do paciente nas indicações dos procedimentos, na cooperação no cuidado da cirurgia e na reabilitação.
Quais são as evoluções no tratamento?
Existem constantes pesquisas na tentativa de descobertas de tratamentos para as alterações congênitas da mão. O objetivo inicial do tratamento dessas patologias é que a criança tenha autonomia para realizar as funções básicas, como alimentação e higiene, de forma independente. E isso só é feito quando a criança apresenta função de pinça (pegada de objeto entre os dedos), mesmo que com apenas dois dedos.
Por experiência clínica se sabe que pacientes com alterações congênita em apenas uma das mãos apresentam poucas indicações para tratamentos agressivos ou uso de próteses.
Com os avanços das pesquisas e da tecnologia tem surgido novos métodos de tratamento, principalmente para crianças com lesões graves e bilaterais. O uso de próteses mioelétricas, que utilizam a contração da musculatura para controlar a sua função, tem apresentado resultados promissores. A reconstrução das alterações congênitas da mão também pode ter auxílio das técnicas de microcirurgia. O reposicionamento dos dedos e até a transposição de dedos do pé para a mão, pode ser realizado. Isso se faz com a reconstrução dos tendões, nervos e vasos sanguineos, com o auxílio do microscópio. Deve-se sempre levar em conta que devido à complexidade dos procedimentos, ao risco que essas grandes cirurgias trazem e ao dano causado na região doadora, são raras as suas indicações.
Recado Final:
Deve-se ter em mente que a presença de alterações congênitas nas mãos pode se associar a outras alterações viscerais (cardíacas, urinárias e intestinais) ou estar associada a síndromes. Devido a tal possibilidade é necessário que o pediatra faça um exame completo, muitas vezes com o auxílio de um geneticista.
Ao longo da história, muitos médicos especialistas contribuíram para o conhecimento e tratamento das malformações da mão. Pediatras, cirurgiões, ortopedistas, geneticistas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais sempre uniram esforços para melhorar o tratamento desses pacientes. Primeiramente se deve ressaltar que a criança tem grande adaptação à deformidade e não sente falta de uma função que nunca teve. Assim, não há sentimento de perda, diferentemente das deformidades causadas por acidentes na idade adulta. Além disso, não há dor, e desde o início da vida a criança se desenvolve e aprende a conviver e a superar as dificuldades.
O objetivo da cirurgia é auxiliar na função fazendo com que esse membro se torne mais útil, sem nunca gerar uma expectativa alta para o paciente e familiares.
Dr. Ricardo Kaempf de Oliveira
CREMERS 23655
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